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Deixaram Dona Gilda de fora. Vingança, esquecimento ou preconceito???

A direção do Movimento Tradicionalista Gaúcho, através do setor encarregado pela elaboração dos temas das Cirandas Culturais de 2024, divulgou o tema para o próximo evento, que abrangerá todas as regiões do MTG no Rio Grande do Sul. 
O assunto a ser estudado pelas candidatas à faixas de Prendas, abordará a história e os feitos dos então presidentes do movimento, até 2019. Em 2020, a passo-fundense Gilda Galeazzi passou a comandar o movimento, enfrentando dois anos de pandemia e até boicote por parte de alguns conselheiros e coordenadores que, muitas vezes por preconceito, não somaram à gestão que ela desenvolveu.
Alguns preconceituosos, inclusive, adjetivaram a gestão de Gilda, que solidificou-se por ter enfrentado uma situação pandêmica e ainda assim abrir portas, seja a nível estadual, seja federal ou municipal, onde por várias situações ocorreu ajuda às entidades que, carentes e sem poder desenvolver nenhuma atividade sequer, quase fecharam as portas.
Ainda assim, a Nota de Instrução 04/2023, do MTG, pág. 14, sobre PESQUISA DAS MOSTRAS FOLCLÓRICAS, endereçadas para candidatas à Prenda das categorias Juvenil e Adulta, nas fases regional (2024) e Estadual (2025), está o tema imposto: “Vida e Obra dos presidentes do MTG nos primeiros 50 anos do Movimento Tradicionalista Gaúcho Organizado (de 1966 a 2016)”. Coincidência ou por livre entendimento? Por quê não até o final da gestão de Gilda Galeazzi, ampliando o campo de pesquisa para (de 1966 a 2022)?
A NI ainda indica o nome dos ex-presidentes do MTG que devem ser pesquisados. In lipsis:
“ Este tema tem como objetivo: 
• Fazer um levantamento da contribuição dos 22 Presidentes para a história do MTG nestes primeiros 50 anos, sendo eles: Hermes Gonçalves Ferreira, Othon Cesar Filho, Hugo da Cunha Alves, Hugo Ramirez, Waldomiro de Moura Leiria, Guilherme Schultz Filho, Onésimo Carneiro Duarte, José Theodoro Bellaguarda de Menezes, Rodi Pedro Borghetti, Dionízio Araújo do Nascimento, Domingos Albea, Zeno Dias Chaves, Antônio Carlos de Alencastro, João Francisco Rodrigues de Andrade, Benjamim Feltrim Netto, Dirceu de Jesus Prestes Brizolla, Jayr Lima, Manoelito Carlos Savaris, Benoni Jesus dos Santos, Oscar Fernande Gress, Erival Bertolini, Nairoli Antunes Callegaro. 
• Fazer um resgate da Vida e Obra de cada Presidente e o legado deixado para a História do MTG, para o Estado e para a Comunidade de origem do mesmo; 
• Registrar e mostrar para as pessoas (tradicionalistas e comunidade) as contribuições que cada um dos Presidentes deixou como legado.”
Questiono novamente; qual o motivo que justifica excluir do nome de Gilda Galeazzi, a Primeira Mulher a dirigir a entidade, desta pesquisa? Preconceito? Vingança? Esquecimento? 
É difícil fazer tradicionalismo no Rio Grande do Sul, quando se têm esse tipo de ação, endossada pela grande maioria dos Conselheiros e dos Coordenadores Regionais, muitos dos quais, há algum tempo, tinham atitudes completamente diferentes.
“Para onde você vai? Vou para onde o vento me levar”!
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