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História: há 100 anos, começava o confronto de maragatos e chimangos

O dia de hoje, 25 de janeiro, é marcado pela lembrança dos 100 ANOS do início da Revolução de 1923.  Várias questões sociais e políticas da época levaram os gaúchos ao enfrentamento entre chimangos (ou ximangos) e maragatos. 
Revolução de 1923 foi o movimento armado ocorrido no estado do Rio Grande do Sul  no ano de 1923, em que lutaram, de um lado, os partidários do presidente do Estado, Borges de Medeiros, conhecidos como Borgistas ou chimangos, que usavam no pescoço um lenço branco, e de outro os revolucionários aliados de Joaquim Francisco de Assis Brasil, chamados Assisistas ou Maragatos, que usavam no pescoço um lenço vermelho.

PASSO FUNDO EM TEMPO DE BATALHAS

O perído foi anterior, com a chamada Batalha do Pulador. Foi o combate mais importante e sangrento da Revolução Federalista (1893-1895), ocorrida em 1894, no hoje distrito de Pulador, no Rio Grande do Sul, entre duas facções representadas pelos maragatos (também chamados federalistas ou monarquistas) e os pica-paus (também chamados de republicanos ou legalistas).

Após a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, ocorreram dissensões políticas na recém-criada federação. No estado gaúcho as diferenças se deram entre os federalistas de Gaspar Silveira Martins, conhecidos como maragatos, e os republicanos de Júlio de Castilhos, conhecidos como pica-paus, acabaram por fazer eclodir o movimento revolucionário.

Na tomada de Bagé pelo Coronel Arthur Oscar, enviado de Júlio de Castilhos, os maragatos deixaram suas famílias e atravessaram a fronteira para o Uruguai, até que voltaram ao Rio Grande em 1893, pelas colunas comandadas por Gumercindo Saraiva, antigo delegado de polícia.

Essa revolução é reencenada em um espetáculo maravilhoso, para registrar a mais sangrenta batalha ocorrida no município, com a dedicação dos integrantes do Grupo Cavaleiros do Mercosul.  É a encenação da Batalha do Pulador, que teve espetáculos em Passo Fundo, Santo Augusto e Marau.

Foto: Museu Histórico da Biblioteca Pública de Pelotas

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