No início da tarde desta quarta-feira (28), as forças de
segurança se reuniram para fazer um protesto, chamando a atenção para a decisão
da juíza Paula Cardoso Esteves, autorizou a soltura do homem que baleou uma
policial civil na cabeça.
Diversas viaturas se reuniram em frente a DPPA da Polícia
Civil, se solidarizando com o ocorrido no litoral gaúcho, no Balneário Cassino.
Em abril de 2022, uma equipe de seis policiais civis chegou
na casa de um alvo, para ser cumprido um mandado de busca e apreensão, no Cassino, em Rio Grande.
Ao avistar a chega dos policiais, o marginal acabou
efetuando disparos de arma de fogo contra os policiais, sendo que cinco deles
conseguiram se proteger, porem a policial Laline Almeida Larratéa de 36 anos,
foi baleada na cabeça.
Ela foi levada até ao Hospital Santa Casa de Porto Alegre,
pelo helicóptero da Polícia Civil.
Laline foi direto para a sala de cirurgia, pois o projetil
ficou alojado em sua cabeça.
A policial sofre até hoje as sequelas, impossibilitando
retornar ao trabalho.
O indivíduo foi preso no momento do ato, por tentativa de homicídio
contra os seis policiais, mas a magistrada Paula Cardoso Esteves, desclassificou
a tentativa de homicídio e colocou o autor em liberdade.
Com medo de que a decisão abra precedentes, os policiais se
reuniram e fizeram uma manifestação e pedem para que a justiça reveja a
interpretação da juíza e que acate o recurso do ministério público.
Se a decisão for mantida, vai representar um grande risco
para os policiais, pois vai ficar claro que uma reação violenta vinda dos
marginais, não será entendida como uma ação grave.
Situações que somente quem está em campo conhece, sem saber
os perigos e obstáculos que vão encontrar quando forem cumprir com o seu dever.
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