A cirurgia robótica ortopédica realizada em Passo Fundo pelo Hospital São Vicente de Paulo, em parceria com o Instituto de Ortopedia e Traumatologia – IOT, está sendo reconhecida internacionalmente. Afinal, o sucesso do procedimento técnico médico de alta precisão tecnológica chegou ao continente africano.
A paciente Nimat Eltahir Elgar Elnassri, natural do Sudão, realizou consultas no Egito e Estados Unidos, mas encontrou na equipe passo-fundense a segurança necessária para enfrentar uma cirurgia de recuperação da funcionalidade do joelho. “A experiência do pré-operatório já tem sido muito boa, os médicos são muito atenciosos e a cidade possui um alto padrão de qualidade na área da saúde. Com certeza, essa foi a melhor opção para a minha situação e espero o melhor resultado da prótese de joelho”, disse Nimat.
O cirurgião André Kuhn, responsável pela equipe HSVP/IOT, lembra que o Hospital foi pioneiro no Brasil ao utilizar um robô de segunda geração em cirurgias ortopédicas e, agora, a fama deste trabalho começa a ser difundida. “O nosso compromisso é inovar na saúde, com responsabilidade e segurança, além de oferecer qualidade de vida e rápida recuperação aos nossos pacientes. A sudanesa Nimat é a primeira dos muitos casos internacionais que iremos atender em nossa cidade, pois na área médica é comum a troca de conhecimento e as notícias sobre as boas técnicas também correm o mundo”, afirmou o médico.
TECNOLOGIA INOVADORA
Em junho de 2022, a cirurgia robótica ortopédica começou a ser realizada pelo Hospital São Vicente de Paulo e Instituto de Ortopedia e Traumatologia – IOT. No procedimento, o médico responsável utiliza um robô de segunda geração que funciona como apoio à cirurgia. Com o uso de uma câmera fixada na articulação e de sensores no joelho, o equipamento transmite em um monitor a tomada exata de medidas da área a ser operada, proporcionando maior precisão, qualidade cirúrgica e resultados mais efetivos. A redução da agressão cirúrgica e do sangramento, a rápida recuperação do paciente, a diminuição da dor e o menor tempo de hospitalização estão entre os benefícios observados com o uso da técnica.
Texto e fotos: Ana Paula Koenemann/Comunicação HSVP