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Plano de negócios para retomada das atividades na área da Manitowoc é apresentado à Câmara de Vereadores de Passo Fundo

No mês de março de 2023, foi anunciado o interesse pela utilização da área da unidade da Manitowoc de Passo Fundo pelo empresário Antônio Roso. Dessa forma, ele passou a fazer parte no processo judicial, entregue à análise do Tribunal de Justiça. 

O empresário demonstrou o interesse na utilização da área. O assunto é tratado em reunião dos vereadores e o empresário Antônio Roso, com as assessorias jurídicas na tarde desta quarta-feira (26).  A Prefeitura de Passo Fundo também está representada.

Na tarde desta quarta-feira houve a apresentação de um projeto de aproveitamento da área da área, como  o empresário citou. A proposta é de utilização para a armazanagem de grãos no local, incentivando o segmento do setor primário…(ÁUDIO)

A PROPOSTA:

A convite do presidente da Câmara de Vereadores de Passo Fundo, o empresário Antônio Roso apresentou um plano de negócios para a retomada da atividade industrial na área da Manitowoc. Na reunião com os parlamentares, realizada nesta quarta-feira (26), o proprietário da PAR Soluções Agrícolas detalhou a proposta, que prevê investimento de R$ 50 milhões e geração de 150 empregos diretos no primeiro ano e 300 a partir do quinto ano de operação. A empresa, que produzirá implementos agrícolas, especialmente soluções relacionadas à armazenagem da produção, também terá o compromisso de aportar aos cofres do Município o valor de R$ 31 milhões, pelos eventuais prejuízos causados pela interrupção das atividades da Manitowoc, em 2016.

A soma dos valores previstos no plano de negócios supera o que foi determinado em primeira instância pela Justiça. O empresário ainda destaca a inalienabilidade da área, que permanece sob responsabilidade do município, não podendo a empresa dar como garantia em operações de crédito. Ao mesmo tempo, não solicita qualquer tipo de incentivo público neste momento.

A indústria produzirá infraestrutura pesada para produtores de grãos, cerealistas, cooperativas e tradings originadoras de grãos. O negócio também permite atender à demanda dos segmentos da mineração, siderurgia, indústria sucroalcooleira, de biomassa e terminais logísticos de transbordo de graneis sólidos em vias ferroviárias, portuárias e fluviais.

No documento, o empresário Antônio Roso destaca que, além da retomada da atividade industrial como impulso à economia local, haverá impactos positivos para a região e todo o Rio Grande do Sul. O plano de negócio estruturado prioriza o uso e desenvolvimento de fornecedores localizados no Norte gaúcho e no estado.

A estimativa é de que 70% da matéria prima e 90% dos serviços necessários para a operação sejam ofertados por fornecedores e empreendimentos regionais. Além disso, a receita para Passo Fundo deve ter um impacto significativo, visto que a projeção de faturamento da indústria parte de R$ 700 milhões, no primeiro ano, chegando a R$ 1,4 bilhão no quinto ano de atividade.

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FOTOS: LUCAS MELLO 

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